sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Subentendido


O carro de fogo quebrou, a estrada estreitou-se no final da vida
O abismo olhou com profundidade
A velocidade de meus pensamentos atônitos

É tardio o meu amanhecer folclórico,
E desmerecido o seu caminhar apático intimidado pelo sentimento desfalecido.

Rumo ao fim da longínqua avenida
Deparando-me com os deuses aflitos
Ao perceber minha psique

Me tomam nos braços e abrandam meu espírito soltando-me ao vento
Agora sou a águia que aguarda o pássaro gigante que ao cantar silencia o mundo

Escastelo-me para não ver e sentir o tempo presente.

Lembrando-me sempre que para tudo há perdão.

Corina Sátiro - 02/08/2016

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