Arde saber que quem não vê os rios não entenderá as correntezas, e que nada há de se revelar num mundo silencioso e sem luz.
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
O Três
Ando atrelando ao meu lirismo contemporâneo a forte emoção conturbada
Das três irmãs,
Da regra três,
Das três horas - madrugada.
Do terceiro mês - nascimento do príncipe esquizofrênico,
meu herdeiro sobrinho...
Com roupinhas amarelas aos três anos em uma foto antiga comendo giló e bananas com gula de gente grande.
O príncipe chorou muitas vezes e eu desesperava-me dando-lhe colo.
Menino chorão e belo, rico em expressões, às vezes palhaço rindo...
Por outras vezes rindo do palhaço imaginário.
O três - terceiro olho - sexto chakra...
As Três Marias olhando-nos a passear nos parques, a jogar bola, brincar de esconde-esconde...
O pequeno príncipe cresceu e anda a divagar... Mas na realidade, tinha três irmãos.
Três - ASS - letras iniciais de seu nome.
Te guardo em mim nesta distância, menino príncipe.
Te guardo, sempre...
Sempre guardarei.
Corina Sátiro - 26/09/2016
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