quinta-feira, 19 de maio de 2016

Acordar Para O Tempo

Esqueçam as datas e lembrem-se: o tempo é inexistente. Nós o inventamos. Vejam que nós mesmos inventamos as lembranças, portanto elas diferem-se umas de outras. Não lembramos igual a outras pessoas.
Temos distorções cognitivas?
Nesta infinidade de lembranças até mesmo imagens rememoradas têm cores diferentes -  sem cores primárias ou secundárias.

Bem como o tempo o medo é inexistente. Nós o criamos por não acreditarmos no que a vida nos trará de belo, e se nos vemos em situações complexas e difíceis abandonamos a descoberta por não acreditarmos em nós mesmos. Não vá dizer que o medo é do outro.
Esta descrença nos leva ao inimaginável: abandonamo-nos também. Atribulamos nossas mentes que são livres e criamos atalhos em nossas vidas, raramente partindo da saída e nos embrenhando sempre na chegada.
Acordemos para o novo! Sem atalhos e sem o medo inexistente que nos prenderão as meias-voltas.
Fiquemos cientes de que podemos escolher os caminhos, e que com os caminhos que escolhemos podemos iluminá-los ou obscurecê-los, podemos sorrir ou chorar; e ainda, podemos mudar nossas vidas com o crescimento e a sabedoria a cada novo dia. Acordemos cedo ou tarde, mas acordemos.
Não tente descrever o que seu semelhante vê, só ele sabe, e nossos olhos são iguais em termos de observância, mas no que vemos verdadeiramente... Impossível saber.

 Corina Sátiro – 19/05/2016