terça-feira, 27 de setembro de 2016

Passificar


Não, às perversas batidas do meu coração frio que podem matar a esperãnça dos olhares pueris -  o que seria inaceitável à vida e preciso ao breve futuro.

Não,  à impulsividade e a segurança das metades do fruto que queimaria ao receber o frio do sudeste desnorteando o litoral.
Não, à semeadura do trigo em terras inférteis. Não!

Vivo pela passagem do vento refrescando minhas limitações até que esfarelem-se e caiam ao solo.
 Vivo do rubor nas faces, e pelo que sinto queimem em meu espírito.

Corina Sátiro - 27/09/2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário