E os amores causam implosões que por vezes não nos deixam por o rosto na janela
e observar quem vem e quem vai
Amamos várias vezes , de várias formas... Mas tudo é amor!
De pai, de mãe, de irmãos biológigos ou não,
Precisamos do calor do amor
E nestes dias de calor tenho a sensação de que cai da ponte que cruza o rio
E vejo água que migra para o sertão de minha alma levando com ela cachoeiras. Então, saio rumo aos ventos calmos e bons - leves brisas - e medito
Sigo-as borboletas voando sobre o jardim orvalhado pela manhã que desponta.E vejo água que migra para o sertão de minha alma levando com ela cachoeiras. Então, saio rumo aos ventos calmos e bons - leves brisas - e medito
Acho que tais borboletas também amam o rio!
Pois tambem as vejo mergulhar no lago.
Disseram-me que eu teria apenas um anjo a guardar-me... Acho que tenho muitos !
Tenho um avivamento na alma que sorri e torna minha vida leve como pluma
Meus momentos de angústia são raros, custam-me algumas noites em claro a sonhar acordada
Palmas pra vida!
Restos de pães sobre a mesa tem dono: pássaros!
Restos de milho nas calçadas sem dono: lapsos!
Abro a porta do mundo que recrio todos os dias para as luzes que me tomam trazendo o brilho necessário aos olhos
Minhas reclusões são normais aos anormais,
Minhas alegrias vem e vão todos os dias, eu as vejo em tudo e todos
Meu mundo está feito há muito tempo,
E é para a vida o que vivo.
Corina
Sátiro - 27/03/2015
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