sábado, 22 de agosto de 2015

Índios

No fim do oceano, no horizonte,  
Cabanas construídas com folhas.
O primeiro andar é do sol traduzindo luz e paz na Terra,
O segundo andar da primeira maré alta.
Passar horas sonhando ou correndo!
Há muito me perdi no convés de um navio pesqueiro, não sou daqui!
E a bravura dos homens fizeram embrenhar-me na mata,
Usei minhas flechas para fincar sementes na terra e não viram!
Indígena descendente que sou...
Minhas raízes fortes têm cheiro de mato.
Eeeei!  Que mar traiçoeeeiro!
Fuçando meus olhos vermelhos!
Que era aquilo?
Revolto e silencioso
A açoitar- me de gotículas que bebem areia...
Ai meus medos!
Sou filha de água doce!


PS.: Nossos anéis escondidos nas asas do cisne branco surpreendentemente brilham lançando raios de luz em tua pele branca. E nosso futuro tem filhos de todas as cores, tem acenos de paz ao mundo inteiro.
 
Corina Sátiro – 02/04/1982

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