secas eram arrastadas pela ventania e rudemente arranhavam meu coração, a criar lesões
que posteriormente transformariam-se em cicatrizes que
perdurariam algumas luas E o
moinho girava velozmente a esmagar a água agonizante entre
seus braços compridos, Sorria ao ver meus olhos embaçados pelo lixo que vinha
com o vento que surgira
inexplicavelmente.Acho que adormeci. E ao adormecer
senti meu coração ser arrancado
pela escuridão e esmagado pelos dentes que vira
gargalhar e esmagar as águas do velho moinho.
Doeu.
Perdi meu coração ás margens do rio assistida pelo
furacão do ódio que teria sido soterrado pelo tempo corrido.Avassaladora ventania a levar sonhos, A soterrar meus pés que
afundavam na lama de lágrimas misturadas a terra e ao
horror. Então ouvi meu choro a
jorrar lágrimas para dentro da alma esguichando sem
direção toda a minha alma
Virando orvalho seco.
Moinho envelhecido, moinho antigo e petrificadoPor que encantei-me com as histórias dos moinhos?
E cobri o rosto com as mãos geladas, assombrei-me!
E corri pela relva a procura do rancho,
Do canto do rouxinol, assim viveria para sempre.
Corina sátiro - 05'10'2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário