A
tocar clarins no cais
Viajantes
desprezados por sereias, belos seres encantados
Por
dom dos deuses, assexuados, sem poder acasalar
Os
baderneiros seresteiros eram homens marinheiros
A
tocar clarins no cais.
Viram
noites, viram dias a destoar as alegrias
De
quem vai remar no mar
Pelos
olhos das sereias que desnudas se bronzeiam
Choram,
cantam, desnorteiam.
São
os mártires dos sonhos, e às moças que os querem:
Seus
túmulos serão no mar.
Corina
Sátiro - 07/03/1980
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