E você me vê aqui no
palco em meio aos holofotes sob as luzes.
Não vê que não há
palco, criatura?
Obstáculos em
círculos nos separam os fragmentos doloridos.
Neste momento vejo-me
como a criação do Messias, não como criadora de nada,
E vejo as
variações dessas formas criadas.
Todas férteis,
aflitas, sorridentes;
Todas fustigadas, de
encontro a fadiga - mas, só.
Aplausos para as
caricaturas desenhadas quando todas as vozes se distorcem
Num eco estridente,
assustador e comovente.
A bala entrou no
coração doente,
Bem no meio do
peito!
Esta é a cena no
cenário sujo.
Criaturas criando
versos.
Em meio ao cenário
sujo...
Meu submundo no camarim. Isto ninguém viu!
Julho de 2015
Julho de 2015
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