Seu
brilho acanhado nascido de um ventre perdeu-se nas nuvens,
Sumiu
num tornado que veio do mar.
Um
mar tempestuoso,
Com
ondas gigantes!
- Quer
me afogar ?
Mãe
lua tristonha mergulha nas ondas e põe-se a nadar
Em
busca do brilho
Que
só uma estrela com luz tão risonha
Podia
o mundo fazer acalmar.
Seus
braços aflitos pediam aos gritos:
-Tornado,
se vá!
Não
brigue comigo,
Jamais serei teu castigo
Chegando
dos céus, terra e mar.
E não é direito ofuscar minha estrela,
Fazê-la
chorar.
E
mesmo sem brilho...
Sou
lua minguante,
Eu
sempre sou mãe no espaço que é meu!
“Nana, neném” ...
Corina
Sátiro – 05/03/2002
Nenhum comentário:
Postar um comentário