O cheiro de capim molhado que vem da chuva fina
Traz a libidinagem dos anjos rebeldes que
inventam noites claras.
Vozes! Quantas vozes ouvidas e não distinguidas
saem às ruas,
Meu Deus!
São armas!
De fogo,
De jogo!
Se amam, se enganam!
Seus caminhos azuis cheios de flores brancas
estão à espera
Ao romper do dia.
A fantasia alucinógena lhes cairá bem ao
amanhecer.
Juras desfeitas e há muito naufragadas;
Sonhos insanáveis que cansam as pálpebras,
desatam os nervos.
Estão sempre a flor da pele.
Amando, cantando, sorrindo, chorando.
Como são belos os anjos!
Se são dos céus, se são da terra, se são apenas
anjos
Rebeldes e cheios de luz...
Vai saber!
Corina Sátiro - 10/10/2011
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