terça-feira, 18 de outubro de 2016

O Belo

Lindo como o sol que brilha em minha pele rejuvenescida pela macies de um toque terno e incomum que desequlibra e reduz os poucos minutos que tenho para resistir e não deixar que me enlace.

A fuga acelerada me leva ao meu reencontro suave, lúcido, sem desvario.
Prenuncia um futuro que necessito agora para fugir de tudo o que me levaria a um total descontrole e desequilíbrio, destes que nos racham ao meio, daí haveria arrependimentos e súplicas por redenção.

É um deus enigmático,
cheio de nuances
de cores, de beleza exótica;
um fruto doce e cítrico,
de laços e nós que apertam-se sem possibilidade de desatarem,

uns pingos de chuva no verão que ferve em sua própria tez nua, quente e única, que lembra o vento soprando como brisa leve em minha direção com olhos de fogo.

Veio com a lua cheia, feito lobisomem
em sua agilidade saltando sobre as desordens de minha alma embriagada de sentimentos que incitam a violação de tudo o que comumente trazem sossêgo
para as resistências.
Poderia me aliciar, e então, me salvo de mim, como tantas vezes fiz.

Corina Sátiro - 17/10/2016

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