sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A Consciência Espiritual

Sempre venho de  dentro e amo algumas coisas que vejo aqui fora
Amo meu corpo moreno doado a mim ao nascer e dele cuido para o meu bem viver
E quando aqui do outro lado, vendo as coisas -  de  fora para  dentro - não as vejo em alguns
Tenho pena de não poder ver as crianças levantarem-se  orgulhosas de si mesmas nas manhãs ao olharem aqui fora algumas coisas (crianças aprenderão olhar tudo se as ensinarmos)

Vejo os caminhos longos nos passos infelizes das almas que nada olham
Contudo, compensa-me viver a minha natureza
Um dia o arrulhar de pássaros azuis
Noutro dia o silêncio no piano calado na sala para que eu possa ouvir o rouxinol

Abracemos os vales verdes enquanto há tempo
Perdoemos os erros mortais - os de dentro e os de fora
Licenciem-me para adentrar meu eu agora
Pois já anoitece e não me vejo aqui fora

Sempre venho de  dentro...
Que adentre a mim as coisas de dentro, não às de fora
Sei bem o que é a beleza infinita das coisas ao olhar
Algumas pessoas de fora para dentro através de suas almas que passeiam

Se viesse de dentro de todas pessoas esse amor...
E se olhassemos todos de fora para dentro?
Atentem-se para  as coisas de dentro
Respirem, filtrem o que nos doam os arvoredos e o devolvam ao tempo lá fora


11/12/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário