A morte morreu após sair e bater a porta,
Deixou acesa a luz do abajur.
Minhas pálpebras cansadas não despediram-se da traiçoeira
senhora.
Meus involuntários
flashback retardariam- me a memória para sempre (talvez eu fosse doente)
Causas: o
lixo e o luxo
Meus dentes rangeram durante toda a madrugada
E aí sim, eu vi chegar a alvorada, o crepúsculo
matutino.
O céu rosado e as rosas; estas não floriam (A fauna e a flora brasileira são exuberantes!)
Deslizeis os pés no gramado gelado com o maldito
cigarro nos dentes a sufocar-me com sua fumaça adentrando-me as narinas.
Sem café, sem o trem das nove, sem o sorriso
perdido em alguma esquina; sem minha mangueira no quintal. Mas, acho que ela
nem daria frutos, bem como as rosas que este ano não abriram botões.
Um vento frio me encosta ao rosto, e minha mente
cheia de folhas secas
Minha aura adormeceu agora. E quem sou? Não me
lembro !
Um humanóide ?
Um caso perdido e sem fronteiras
?
Não sei; sei não... minhas asas fechadas me
enterraram aqui
Para sempre – talvez.
Corina Sátiro
13/09/2014
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