Abrem seus peitos
A qualquer amor,
A qualquer dor;
Batem em qualquer peito,
E numa noite, tomados por uma arritmia, (medo vem, medo vai...)
Descambam mundo abaixo.
Eu, sem a verve daqueles que encantam,
Já não tenho o meu,
Porque meu coração Latino-americano
Anda distante, anda tristonho;
Muito além dos seus quintais.
Um dia pensei:
Talvez morra ainda jovem, e não morri!
Suas batidas imergem na escuridão de uma noite
imensurável.
Ou, (vá saber!) sobreviva a guerra iminente.
Meu coração perdido anda ferido,
Porque olhando o
Oriente vai morrendo aqui na América Latina.
Corações moleques,
Corações de lá já não sabem o frescor da
chuva,
Corações daqui
em meio ao nevoeiro, calam-se.
Sós, em meio ao nevoeiro, calam-se,
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