Feroz na voz, enjaulada em pensamentos sem fim...
Não
fui vencida e não sou anjo, voo e não tenho limites, o infinito é minha casa
mais próxima.
Com voz estridente gritei para que abrisses os olhos e me ouvisses,
E tentei dizer-te que a canoa virou.
Das verdades, não sei.
Não te quero mais,
Não sou domesticável como pensas, sou a dama que se quebra.
Não fui banida... Por que não fui? Sou alma.
Sou a dama que viaja no trem para os confins do fim.
Hoje não me gosto, mesmo que rindo e dançando.
Hoje estou cruel, num dia de adivinhações,
Ferindo meus próprios sentimentos
Qual é a mágica que me traz pureza e risos a estas horas?
Qual é o risco de não viver sorrindo?
Não tenho medo de chorar.
Nunca tive.
Chega de falar com olhos que nunca me veem,
Com bocas que não me falam.
Fecho os olhos, fecho a porta.
Fui perdida, fui vencida.
Com voz estridente gritei para que abrisses os olhos e me ouvisses,
E tentei dizer-te que a canoa virou.
Das verdades, não sei.
Não te quero mais,
Não sou domesticável como pensas, sou a dama que se quebra.
Não fui banida... Por que não fui? Sou alma.
Sou a dama que viaja no trem para os confins do fim.
Hoje não me gosto, mesmo que rindo e dançando.
Hoje estou cruel, num dia de adivinhações,
Ferindo meus próprios sentimentos
Qual é a mágica que me traz pureza e risos a estas horas?
Qual é o risco de não viver sorrindo?
Não tenho medo de chorar.
Nunca tive.
Chega de falar com olhos que nunca me veem,
Com bocas que não me falam.
Fecho os olhos, fecho a porta.
Fui perdida, fui vencida.
Corina
Sátiro – não datado
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